sexta-feira, 3 de julho de 2009

in-so-lú-veis as mãos que cobrem o rosto, e deformam as linhas suaves das faces rosadas. O fogo
em redor da boca entreaberta reduz-se a uma morte quebrada; a navalha cortante, chega como uma serpente, desliza até ao oceano, acaricia a embriaguez da saliva - e, no deserto do porvir da paixão - pergunta-me «acaso tentas assemelhar-te ao solstício de verão?».

3 comentários:

  1. Minha cara Liliana,

    Descobri-la, foi uma acaso. Quem sabe um lamento de Pessanha que, sob o rio via a bóiar restos ou o espelho do seu país, que se vê melhor se a lente é estrangeira...
    estranha...

    Um abraço e boa sorte para este blog, que me parece ser de grande maturidade na voz...

    Um abraço, Saudades

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  2. a Clepsidra surge como o fascínio pelo tempo; e o tempo é uma coisa estranha...quer queiramos quer não, ele passa.

    talvez mais maturidade, não sei. Ainda sendo novinha, penso que estamos que sempre nesse caminho.

    e, uma experiência pessoal recente, levou-me a isto: o tempo passa e importa estar com os outros e dizer o que sentimos, brincar e rir...por aí.

    Ao que parece isso muda também a voz das pessoas ahahhahahha, se calhar já está a acontecer.

    Obrigada cara saudades,

    e encontro-a por aí na voz dos rios, que sempre nos traz.

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  3. http://www.13luas.art.br/xps/modules/articles/index.php?cat_id=6

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