sábado, 12 de junho de 2010

«Para todo o sempre, como sobre a areia branca do tempo, e graças a este instrumento que se destina a medi-lo, mas que por ora apenas vos fascina e esfomeia, para todo o sempre, reduzido a um infinito fio de leite a escorrer de um seio de vidro. Perante e contra tudo, manterei que o sempre é a grande chave. Tudo o quanto amei - quer o tenha ou não conservado comigo -, sempre haverei de amá-lo.»



André Breton. O Amor Louco. Trad. de Luiza Neto Jorge. Editorial Estampa, 1971., p. 152.

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