sábado, 25 de fevereiro de 2017


«Nem sequer esperar esse pássaro com braços de mulher,
Com voz de homem deliciosamente escurecida,
Porque um pássaro, embora enamorado,
Não merece aguardar, como qualquer monarca
Aguarda que as torres madurem até frutos já podres.»


Luis Cernuda. Antologia Poética. Edição bilingue. Selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento. Edições Cotovia, Lisboa, 1990., p. 15

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