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terça-feira, 27 de julho de 2021

envio-te uma sanduíche dos abismos da minha tristeza
o homem com as pernas impecavelmente depiladas está a chegar
incólume aos sintéticos respiráveis um pequeno saco feliz
serpenteia por estradas irregulares e gruas e luzes azuis e circulares
ululam no meu quarto e a minha barriga esperneia
ácidos lácticos amo-te-tanto-cardiovasculares pendentes
os seus joelhos as suas coxas pedem glucose ele respira
músculo rasgado e renascido quero que saibas que
o passado se afasta rapidamente os seus rins fazem o melhor que podem
quero que saibas que os vasos sanguíneos da sua pele se dilatam em vermelho
e ardem com ó meu deus és o meu preferido quando ele chega

Wayne Holloway-Smith
Tradução de Valério Romão

domingo, 11 de outubro de 2020

 

8 POEMAS DE ADONIS (Ali Ahmad Said Esber)


Versões em português de Luís COSTA

''O ROSTO DE UMA MULHER

Eu morava no rosto de uma mulher
que mora numa onda.
A maré cheia trouxe-a até à praia
cujo porto desapareceu nas suas conchas .
Eu morava no rosto de uma mulher
que me assassinou, que no meu sangue de navegador
até ao fim da loucura amorosa
quer ser um farol, que se apaga.


O CÂNTICO DA MULHER

De lado,
Tinhas o rosto de um homem idoso
Que, assaltado por dias de mágoa,
Me trouxe o seu frasquinho esverdeado
E pedia que tomasse a última refeição.
Esse frasquinho é uma enseada,
O casamento de um barco com uma enseada
Nos dias em que as praias se afundam
E as gaivotas encontram os rostos
E o capitão pressente o seu futuro.
Ele veio cheio de fome até mim, eu dei-lhe o meu amor
Como um pão, como uma bilha, como um leito
E abri as portas ao vento e ao sol
E partilhei com ele a última refeição.


O CÂNTICO DO HOMEM   

De lado
Vi o teu rosto pintado no tronco da palmeira
O sol negro nas tuas mãos
Então montei a minha saudade da palmeira
Trazia a noite num cesto, trazia a cidade às costas
E polvilhei-me à volta dos teus olhos, estudei
O meu rosto
E vi o teu rosto, havia nele a fome de uma criança
E esconjurei-o com fórmulas mágicas
E polvilhei- o com jasmim


HOMEM E MULHER

Mulher: quem és tu?

Homem: um bobo expatriado
da rocha dos meteoros,
da raça do demónio.
E tu, quem és?
Viajaste pelo meu corpo?

Mulher: sempre e repetidamente.

Homem: o que viste?

Mulher: vi a minha morte.

Homem: Trazias o meu rosto?
E olhaste a minha sombra como um sol?
E olhaste o meu sol como uma sombra?
E desceste  às minhas profundezas e descobriste-me?

Mulher: e tu, descobriste-me?

Homem: se me descobriste, foste capaz
de me convencer?

Mulher: Não.

Homem: fiz-te bem e tiveste receio?

Mulher: sim, sem dúvida.

Homem : e reconheceste-me?

Mulher: e tu, reconheceste-me?


DAMASCO


Damasco
Caravana de estrelas no fundo verde
Dois peitos de brasas e laranjas
Damasco
O corpo do amante no leito
Como um arco – íris, como uma lua crescente
Em nome da água
Ele abre
A garrafa dos dias
Gira todos os dias
Na tua órbita nocturna
Cai como uma vítima
No teu vulcão cobiçado
As árvores dormitam ao redor do meu quarto
E o meu rosto
É uma maçã
Meu amor
É uma almofada, uma ilha...
Se ela viesse
Se ela viesse
Damasco
Fruto da noite, ó lugar de descanso.


A FLORESTA MÁGICA

Que seja assim:
os pássaros chegaram e as pedras
juntaram-se às pedras
assim:
acordo as estradas e as noites
e  seguimos na procissão das árvores

Os ramos são malas verdes e os sonhos
    uma almofada
numa viagem de férias
onde a manhã continua estranha
onde o seu rosto
permanece como um selo sobre os  mistérios

Assim:
Um raio indicou-me o caminho, uma voz chamou-me
do fim mais extremo do muro


QUATRO CANÇÕES PARA TIMUR

Espelho da lei

Irrompe
Sobre o corpo da rapariga
Sobre o corpo das grávidas
Irrompe e mata
Não poupes ninguém, nem velhos nem jovens...

Esta é a minha lei


O saque

O pássaro em chamas,
Cavalos, mulheres, ruas
São dilacerados como pão
Diante dos olhos de Timur


Eles

Eles chegaram
Nus entraram em casa
Escavaram
Enterraram as crianças
E foram embora


A maré

Mihyâr cantou, curvou-se, rezou,
falou livre dos pecados
E reconheceu a sua crença
Abençoou o rosto da loucura
Derreteu a ave na sua voz
E desejou que a sua voz
Fosse uma maré – e assim foi.


O FALCÃO

Os cavalos aproximaram-se e da margem chamaram-nos:
Voltem para trás pois nada de mal vos acontecerá.
Mas eu nadava, e o meu irmão mais novo nadava igualmente.
Virei-me para o encorajar, mas ele não me ouviu.
E com medo de se afogar deixou-se encandear pela garantia
daquelas palavras. E nadou, à pressa , para trás, enquanto eu atravessava o Eufrates.
Então, eles correram na direcção do meu irmão, que de boa-fé
se dirigia para eles, e quando olhei para ele, decapitaram
aquele jovem de treze anos e levaram-no. Eu, porém,
corria, corria sempre em frente, sentia-me como um pássaro
-  assim tão rápido  corriam  as minhas pernas.


ADONIS, أدونيس ( Ali Ahmad Said )

Adonis ( poeta e ensaísta sírio-libanês, nasceu em Al Qassabin perto de Lataquia, no Norte da Síria, a 1 de Janeiro 1930. O seu verdadeiro nome é Ali Ahmed Said Esber. Ainda bastante jovem começa a trabalhar na agricultura. Porém, o seu pai incita-o a interessar-se pela poesia.
Com apenas 13 anos declama alguns dos seus versos perante o presidente sírio, que na altura se encontrava em viagem de visita pela província.
O presidente fica de tal modo impressionado que acede realizar o grande sonho do jovem poeta: a frequência de um liceu francês.
Em 1954 sai da Universidade de Damasco com uma licenciatura em filosofia. Em 1955 encontra-se preso, durante seis meses, por ser membro do Partido Social Nacionalista Sírio. Depois da sua libertação,  instala-se em Beirute (Líbano) onde, em 1957, funda, com o também poeta Yousuf el-Khal, a revista literária mais importante do espaço árabe: «Schiir» (Poesia).
Em 1980, depois da guerra civil libanesa, abandona o Líbano para se refugiar, a partir de 1985, em Paris. Hoje vive entre Beirute e Paris. Nesta cidade foi , durante vários anos, professor catedrático de árabe na Sorbonne.
O poeta tem traduzido muitos autores franceses para o árabe. Entre eles encontram-se Racine, Baudelaire, Henri Michaux e Saint Jonh-Perse.
Adonis é hoje considerado um dos poetas árabes mais importantes do nosso tempo. É um trabalhador fronteiriço entre duas culturas: a oriental e a ocidental, um clássico moderno que conseguiu realizar uma síntese entre a forte tradição da poesia árabe e a lírica moderna do Ocidente. É precisamente esta polifonia que permite aos leitores, de diversas culturas, o acesso à sua obra.
A sua poesia contribuiu fortemente para a renovação da língua árabe, influenciando uma geração de escritores e poetas árabes.
Escrever poesia significa para ele uma luta permanente contra a memória fechada , sobre si mesma, da cultura, ou seja, contra a ditadura do passado inflexível.
O nome Adonis é considerado no mundo árabe, desde os anos 60, um sinónimo de modernidade. Aí se afirmou como um dos principais porta-vozes da corrente crítica e pós-moderna. Diz ele: 
Nós rebentámos a linguagem. Rebentar a linguagem significa a invenção de relações novas e invulgares entre as palavras, a invenção de novas relações entre a palavra e as coisas, dentro e fora. É a tentativa de procurar absorver aquilo que, racionalmente, não é possível, isto porque a poesia lírica representa uma forma de violação da linguagem, ou seja, é a tentativa de obrigar a linguagem a dizer aquilo que a prosa usual jamais conseguirá exprimir. 
Deste modo, a sua lírica quebrou as formas rígidas da poesia árabe, mantendo, no entanto, bastante presente muitos dos seus mitos.
Nos seus poemas a linguagem é compreendida como um acto mágico. Adonis vê as raízes da sua poesia no misticismo islâmico, por ele considerado como um surrealismo antes do surrealismo europeu.
Entretanto, o mundo árabe fala de adonismo, adonismo esse que tem os seus seguidores entusiásticos, mas também um grande número de inimigos que se encontram, sobretudo, entre os islamitas.
Adonis é, de há vários anos para cá , um dos fortes candidatos ao Prémio Nobel da Literatura. ''

domingo, 5 de junho de 2016

OS MORTOS
Os mortos vão, dentro do carro preto
incrustado a fúnebre ouro, no passo
lento dos cavalos: e muitas vezes
toca para eles a banda.
Ao passarem, as mulheres apressam-se
a fechar as janelas de casa,
as lojas fecham-se: apenas uma fresta
para observar a dor dos familiares,
o número dos amigos que vão atrás,
a categoria do carro, as coroas.
Os mortos vão-se assim, na minha terra;
janelas e portas fechadas, a implorar-lhes
que sigam caminho, que esqueçam
as mulheres atarefadas nas casas,
o comerciante que pesa e rouba,
a criança que brinca e odeia,
os olhos vivos que fervilham
por trás do logro das portadas fechadas.
Leonardo Sciascia
(tradução de Vasco Gato)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

SE QUISER UM TONTO SABER


Há um ar transparente, com remoto odor a pólvora e mansões de vidro e ferro e uma foto parada à porta;
E há uma viela por onde se desemboca na manhã do primeiro domingo da cidade perdida,
E um parque de árvores altas, com assentos à sombra e uma enorme fonte
Onde os miúdos deitam barcos esperançosos sem saberem que os olha de longe a tristeza;
E há uma ilha frente ao mar, com um hotel e um leito e dois jovens nus ao meio-dia azul que banha os mármores antigos;
E há um bosque vermelho, roxo, dourado,
Que daqui a nada vai ser completamente coberto pela neve
(A neve vista pela primeira vez através dos vidros da janela naquela noite de Outubro),
Onde também está o meu coração.


Roberto Fernández Retamar
(tradução de Vasco Gato)

quarta-feira, 8 de julho de 2015

A CASA ESTÁ TÃO TRISTE
A casa está tão triste. Permanece tal como a deixaram,
Feita ao conforto dos últimos que partiram
Como se para os reconquistar. Ao invés, privada
De alguém a quem agradar, definha assim,
Sem ânimo para esquecer o roubo
E voltar-se novamente para o que começou
Como uma jubilosa tentativa de como tudo deveria ser,
Há muito falhada. Pode-se ver como era:
Repare-se nas fotografias e nos talheres
A música no banco do piano. Aquela jarra.


Philip Larkin 
(tradução de Vasco Gato)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O SUSPIRO
Estás deitado na tua cama e suspiras,
e as molas enterradas no colchão
bradam na mesma nota grave,
escarnecendo da tua tristeza. É duro –
não o colchão, mas viver.
Viver é duro. Sempre
achaste que podias confiar na
tua própria cama, na tua própria dor.
Achavas que dormias sozinho.

Ted Kooser

(tradução de Vasco Gato)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

AUSCHWITZ

Lá em baixo, em Auschwitz, longe do Vístola,
amor, ao longo da planície nórdica,
num campo de morte: fria, fúnebre,
a chuva na ferrugem dos postes
e os enredos de ferro dos recintos:
e não há árvore ou pássaros no ar cinzento
ou acima do nosso pensamento, mas inércia
e dor que a memória deixa
ao seu silêncio sem ironia ou ira.

Tu não queres elegias, idílios: só
razões da nossa sorte, aqui,
tu, branda aos contrastes da mente,
incerta a uma presença
clara da vida. E a vida está aqui,
em cada não que parece uma certeza:
aqui escutaremos chorar o anjo o monstro
as nossas horas futuras
badalar o além, que é aqui, em eterno
e em movimento, não numa imagem
de sonhos, de possível piedade.
E aqui as metamorfoses, aqui os mitos.
Sem nome de símbolos ou de um deus,
são crónica, lugares da terra,
são Auschwitz, amor. Como de súbito
se esfumou em sombra
o querido corpo de Alfeu e de Aretusa!

Daquele inferno aberto por uma inscrição
branca: «O trabalho vos libertará»
saiu o fumo contínuo
de centos de mulheres empurradas fora
dos canis ao amanhecer contra o muro
do tiro ao alvo ou sufocadas gritando
misericórdia à água com a boca
de esqueleto sob os chuveiros a gás.
Encontrá-las-ás tu, soldado, na tua
história em formas de rios, de animais,
ou és também tu cinzas de Auschwitz,
medalha de silêncio?
Ficam longas tranças fechadas em urnas
de vidro ainda cerradas por amuletos
e infinitas sombras de pequenos sapatos
e de xales de hebreus: são relíquias
de um tempo de sageza, de sapiência
do homem que se faz medida de pelas armas,
são os mitos, as nossas metamorfoses.

Nas planícies onde amor e pranto
apodreceram e piedade, debaixo da chuva,
lá em baixo, pulsava um não dentro de nós,
um não à morte, morta em Auschwitz,
para não repetir, daquela cova
de cinzas, a morte.

AUSCHWITZ
Laggiù, ad Auschwitz, lontano dalla Vistola,
amore, lungo la pianura nordica,
in un campo di morte: fredda, funebre,
la pioggia sulla ruggine dei pali
e i grovigli di ferro dei recinti:
e non albero o uccelli nell’aria grigia
o su dal nostro pensiero, ma inerzia
e dolore che la memoria lascia
al suo silenzio senza ironia o ira.

Tu non vuoi elegie, idilli: solo
ragioni della nostra sorte, qui,
tu, tenera ai contrasti della mente,
incerta a una presenza
chiara della vita. E la vita è qui,
in ogni no che pare una certezza:
qui udremo piangere l'angelo il mostro
le nostre ore future
battere l'al di là, che è qui, in eterno
e in movimento, non in un'immagine
di sogni, di possibile pietà.
E qui le metamorfosi, qui i miti.
Senza nome di simboli o d'un dio,
sono cronaca, luoghi della terra,
sono Auschwitz, amore. Come subito
si mutò in fumo d'ombra
il caro corpo d'Alfeo e d'Aretusa!

Da quell’inferno aperto da una scritta
bianca: " Il lavoro vi renderà liberi "
uscì continuo il fumo
di migliaia di donne spinte fuori
all’alba dai canili contro il muro
del tiro a segno o soffocate urlando
misericordia all’acqua con la bocca
di scheletro sotto le doccie a gas.
Le troverai tu, soldato, nella tua
storia in forme di fiumi, d’animali,
o sei tu pure cenere d’Auschwitz,
medaglia di silenzio?
Restano lunghe trecce chiuse in urne
di vetro ancora strette da amuleti
e ombre infinite di piccole scarpe
e di sciarpe d’ebrei: sono reliquie
d’un tempo di saggezza, di sapienza
dell’uomo che si fa misura d’armi,
sono i miti, le nostre metamorfosi.

Sulle distese dove amore e pianto
marcirono e pietà, sotto la pioggia,
laggiù, batteva un no dentro di noi,
un no alla morte, morta ad Auschwitz,
per non ripetere, da quella buca
di cenere, la morte.

Salvatore Quasimodo

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Quatro Poemas de Samuel Beckett


1. Dieppe
torna derradeira maré vaza
morto seixo
a volta logo os passos
rumo à vila sob a luz

 
2.
o meu curso é na areia fluida
entre seixo e duna
chuva de verão chove-me na vida
em mim vida que me segue me foge
até ao cabo até ao rabo

a minha paz ali está na névoa a recuar
onde eu possa não mais dar estes passos longos em limiares fugidios
e viva o espaço de tempo de uma porta
que se abre e se fecha


3.
que faria eu sem este mundo sem rosto sem curar de nada
onde ser não dura mais que um instante onde cada instante
verte no vazio a ignorância de ter sido
sem esta vaga onde por fim
corpo e sombra juntos se engolfam
que faria eu sem este silêncio onde murmúrios morrem
ofegando fremindo rumo ao auxílio rumo ao amor
sem este céu que se eleva
acima do pó da sua gravilha

que faria eu que fiz ontem e antes
espreitando da minha escotilha buscando outrem
vagando como eu na corrente alheio a toda a vida
num espaço convulso
por entre as vozes afásicas
que se aglomeram no meu covil
 
4.
Queria que o meu amor morresse
e chovesse sobre as campas e
sobre mim cruzando as ruas de
luto pelo primeiro o derradeiro amor


Four Poems by Samuel Beckett
1. Dieppe
again the last ebb
the dead shingle
the turning then the steps
toward the lighted town


2.
my way is in the sand flowing
between the shingle and the dune
the summer rain rains on my life
on me my life harrying fleeing
to its beginning to its end

my peace is there in the receding mist
when I may cease from treading these long shifting thresholds
and live the space of a door
that opens and shuts


3.
what would I do without this world faceless incurious
where to be lasts but an instant where every instant
spills in the void the ignorance of having been
without this wave where in the end
body and shadow together are engulfed
what would I do without this silence where the murmurs die
the pantings the frenzies toward succour towards love
without this sky that soars
above its ballast dust

what would I do what I did yesterday and the day before
peering out of my deadlight looking for another
wandering like me eddying far from all the living
in a convulsive space
among the voices voiceless
that throng my hiddenness


4.
I would like my love to die
and the rain to be falling on the graveyard
and on me walking the streets
mourning the first and last to love me

 
 
Four Poems by Samuel Beckett, translated from the French by the author Hugo Pinto Santos
 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ática

“No continente grego, junto às Cíclades e ao Mar Egeu, o promontório de Sounion é um avanço do território Ático. Quando se distancia do promontório vê-se, no topo, o templo de Atenas Sounias, navegando-se mais adiante vê-se Laurion, onde os atenienses tiveram outrora as suas minas de prata; há em seguida uma ilha deserta, mas não muito extensa, chamada ilha de Pátroclo, porque Pátroclo lá construíra uma muralha e fundara um campo fortificado”.



Pausânias. Description de la Gréce, p. 20.
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