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terça-feira, 26 de junho de 2012

Acaso não era possível viver fria, como a água de uma nascente, ignorando a febre amorosa?

«Acaso não era possível viver fria, como a água de uma nascente, ignorando a febre amorosa? Mas dava-se conta e estremecia: a vida tinha-a destroçado e pisado no seu almofariz sem curá-la dessa loucura e ''isso'', naturalmente, ia começar agora...Não escaparia ao inevitável.»



Alexéi Tolstói. A Víbora. Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980, p. 191

Não esquecia o passado. Vivia solitária, duramente.

«Não esquecia o passado. Vivia solitária, duramente. Mas a rudeza da vida de campanha ia-a deixando pouco a pouco. Olga voltava a ser mulher...




Alexéi Tolstói. A Víbora. Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980, p. 183

«Qual pássaro que voa com ímpeto num céu ventoso, enlouquecido, e de repente, partidas as asas, se abate sobre o chão como uma bola de penas, toda a vida de Olga, o seu amor inocente e apaixonado, se rompeu, se truncou; e começou para ela uma existência sem sentido, dura e incolor.»




Alexéi Tolstói. A Víbora. Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980, p. 181
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