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sexta-feira, 22 de abril de 2011

MENSAGEIRO

(...) « Se o que eu te conto não te é grato, não ponho nisso prazer: digo, porém, a verdade.»


Sófocles. As Traquínias. Textos clássicos - 18. Introdução, versão do grego e notas de Maria do Céu Azambujo Fialho. 2ª Edição Revista. Coimbra, 1989., p.47
«Aos filhos que gerámos, vê-os ele como um lavrador que, tomando um campo distante, o contempla uma só vez ao semeá-lo e uma outra no tempo das colheitas.»


Sófocles. As Traquínias. Textos clássicos - 18. Introdução, versão do grego e notas de Maria do Céu Azambujo Fialho. 2ª Edição Revista. Coimbra, 1989., p.34
Dejanira

«Há uma sentença antiga entre os homens que afirma não poder a vida humana, até que a morte venha, ser tida como feliz ou infortunada, mas aquela que eu levo - e mesmo antes de ao Hades descer - sei bem que é infeliz e pesada. Quando eu vivia no palácio de meu pai, Eneu, em Plêuron, uma dolorosa angústia quanto às núpcias me assaltou, como a mulher alguma da Etólia. Meu pretendente era um rio, de nome Aqueloo, que sob três formas diferentes me vinha pedir a meu pai: ora se apresentava sob o aspecto de um touro, ora de uma serpente de espirais multicores, ora de um ser humano com cabeça taurina: das suas faces de barba espessa brotavam jorros de água viva. Na expectativa de tal pretendente, eu, triste de mim, ansiava pela morte antes que de um tal leito me aproximasse.»


Sófocles. As Traquínias. Textos clássicos - 18. Introdução, versão do grego e notas de Maria do Céu Azambujo Fialho. 2ª Edição Revista. Coimbra, 1989., p.33

quinta-feira, 21 de abril de 2011

«Dejanira não é a mulher de grandes decisões, nada tem de Antígona ou de Electra, a não ser a solidão: mas a sua é uma solidão diferente - a da mulher insegura e frágil que vive dependente em exclusivo da figura de Héracles, a quem referencia toda a sua existência, identificando a morte ou a salvação do herói com a sua própria morte ou salvação (vv. 83-85)»


Sófocles. As Traquínias. Textos clássicos - 18. Introdução, versão do grego e notas de Maria do Céu Azambujo Fialho. 2ª Edição Revista. Coimbra, 1989., p.17
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