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domingo, 13 de junho de 2021

 «Prefiro a derrota como o conhecimento da beleza das flores, que a vitória no meio dos desertos, cheia de cegueira da alma a sós com a sua nulidade esperada.»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 33

 

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 28

«Reina quem não está entre os vulgares.»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 22

«(...), repare que, para o esteta, as tragédias são coisas interessantes de observar, mas incómodas de sofrer.»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 22

«Se tivesse as paisagens impossíveis, que me restaria de impossível?»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 19

 «Monotonizar a existência, para que ela não seja monótoma. Tornar anódino o quotidiano, para que a mais pequena coisa seja uma distracção.»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 19

 « É o erro central da imaginação literária: supor que os outros são nós e que devem sentir como nós.»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 18

 «A única tragédia é não nos podermos conceber trágicos.»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 15

 « Vivemos pela acção, isto é, pela vontade. Aos que não sabemos querer - sejamos génios ou mendigos - imana-nos a impotência. De que me serve citar-me génio se resulto ajudante de guarda-livros? Quando Cesário Verde fez dizer ao médico que era, não o Sr. Verde empregado no comércio, mas o poeta Cesário Verde, usou de um daqueles verbalismos do orgulho inútil que usam o cheiro da vaidade. O que ele foi sempre, coitado, foi o Sr. Verde empregado no comércio. O poeta nasceu depois de ele morrer, porque depois de ele morrer que nasceu a apreciação do poeta.»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 14

 «O supremo sonhador tem por filho o martírio supremo.»

Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 8

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

 “Bernardo Soares é, por excelência, o homem sem qualidades, reduzido ao denominador comum da condição humana. (…) o Livro é, por conseguinte, a confissão de um homem imaturo que nunca chegou a ser ‘alguém’”

Robert Bréchon


 “Só a abstenção é nobre e alta, porque ela é a que reconhece que a realização é sempre inferior, e que a obra feita é sempre a sombra grotesca da obra sonhada”

Bernardo Soares

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Não fugimos, por mais que queiramos, à fraternidade universal. Amamo-nos todos uns aos outros, e a mentira é o beijo que trocamos"


 Bernardo Soares, Livro do Desassossego.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

  «Em dias de alma como hoje, eu sinto bem, em toda a consciência do meu corpo, que sou a criança triste em quem a vida bateu. Puseram-me a um canto de onde se ouve brincar. Sinto nas mãos o brinquedo partido que me deram por uma ironia lata. Hoje, dia catorze de Março, às nove horas e dez da noite, a minha vida sabe valer isto.»


Obra em prosa de Fernando Pessoa. Livro do Desassossego por Bernardo Soares 1ª parte. Introdução e nova organização de textos de António Quadros. Publicações Europa-América p. 20

 «A despersonalização imaginativa, onírica e intelectual, é nele permanente: Depois, ao passar diante de casa, chalés, vou vivendo em mim todas as vidas ao mesmo tempo. Sou o pai, a mãe, as filhas, as primas, a criada e o primo da criada...»



Obra em prosa de Fernando Pessoa. Livro do Desassossego por Bernardo Soares 1ª parte. Introdução e nova organização de textos de António Quadros. Publicações Europa-América., p. 17

quinta-feira, 22 de maio de 2014

«Que horas, ó companheira inútil do meu tédio, que horas de desassossego feliz se fingiram nossas ali!...»

Fernando Pessoa/Bernardo Soares

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

o semi-heterónimo: Bernardo Soares

Ou pelo menos, assim Pessoa o definiu numa carta enviada a Adolfo Casais Monteiro, a Janeiro, de 1935: “É um semi-heterónimo porque, não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela.”

sábado, 26 de junho de 2010

«Posso imaginar-me tudo, porque não sou nada. Se fosse alguma coisa, não poderia imaginar.»


Bernardo Soares. Livro do Desassossego, in Fernando Pessoa, Obras, II, p.750.
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