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quarta-feira, 8 de julho de 2015

«(...) as desgraças conseguiram corrigir-nos dos defeitos.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 301

«Enquanto os meus amigos não morrerem, não falarei da morte.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 301

«Gostamos de dominar o carácter.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 300
«Podemos amar de todo o coração aquele em que reconhecemos grandes defeitos. Seria impertinência julgar que só a imperfeição tem o direito de nos agradar.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 299
«Estimamos os grandes intentos quando nos sentimos capazes dos grandes êxitos.
  A reserva é a aprendizagem dos espíritos.»
  Dizem-se coisas sólidas quando não se procura dizer coisas extraordinárias.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 299
«É ofender os humanos dar-lhes louvores que alargam os limites do seu mérito. Muitas pessoas são suficientemente modestas para suportarem sem custo que as apreciem.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 298
«O melhor meio de persuadir consiste em não persuadir.
   O desespero é o menor dos nossos erros.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 298
«Os que escrevem em louvor da glória querem ter a glória de ter escrito bem. Os que lêem querem ter a glória de ter lido.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 296
«Não nos contentamos com a vida que temos em nós. Queremos viver na ideia dos outros, de uma vida imaginária.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 294

«Para estudar a ordem não é preciso estudar a desordem.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 293

«Os sentidos esclarecem a razão por aparências verdadeiras.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 291
«Existe uma filosofia para as ciências. Não existe para a poesia. Não conheço moralista que seja poeta de primeira ordem. É estranho, dirá alguém.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 291

terça-feira, 7 de julho de 2015

«O escritor que se deixa enganar pelos sentimentos não deve ser levado em linha de conta com o escritor que não se deixa enganar nem pelos sentimentos nem por si próprio. A juventude propõe a si mesma lucubrações sentimentais. A idade madura começa a raciocinar sem perturbações. Ele só sentia, agora pensa.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 290

quinta-feira, 2 de julho de 2015

As paixões diminuem com a idade.

   «As paixões diminuem com a idade. O amor, que não deve ser classificado entre as paixões, diminui da mesma maneira.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 288
   « A razão e o sentimento aconselham-se, completam-se. Quem conhecer apenas uma das duas coisas, renunciando à outra, priva-se da totalidade dos auxílios que nos foram concedidos para nos conduzirmos.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 287
«Vi os homens cansarem os moralistas para lhes descobrirem o coração, fazerem derramar sobre eles a bênção do alto.»

Conde de Lautréamont
Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 287
«O amor não é a felicidade.
  Se não tivéssemos defeitos, não teríamos tanto prazer em corrigir-nos, em louvar nos outros o que nos falta a nós.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 286
«Voltemos a Confúcio, a Sócrates, a Jesus Cristo, moralistas que corriam as aldeias sofrendo de fome!»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 283

«O coração do homem é um livro que aprendi a estimar.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 282
   «O homem é tão grande, que a sua grandeza surge sobretudo por se não querer reconhecer miserável. Uma árvore não sabe que é grande. Ser grande é saber-se grande. É ser grande não querer reconhecer-se miserável. A sua grandeza refuta as suas misérias. Grandeza de rei.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 281
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