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segunda-feira, 20 de abril de 2015

''boca inútil''


«Despertou-o uma estranha sensação de frio. Tivera um sonho. Conduzia ao moinho uma carroça cheia de trigo, que, ao atravessar um rio, se atolara no lodo.»

Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 115

«Mas com grande espanto seu, Vassili Andréitch não pôde prosseguir porque os olhos se lhe encheram de lágrimas e o lábio inferior se lhe pôs a tremer convulsivamente. Deixou de falar, esforçando-se por abafar o soluço que lhe subia à garganta.»


Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 106
«Como todos aqueles que vivem perto da natureza e conhecem a miséria, era paciente e podia esperar horas e dias inteiros sem experimentar nervosismo e inquietação.»


Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 91/2

''flores esmaltadas''

terça-feira, 14 de abril de 2015

''renovada fúria''

''mas as acalmias eram breves''


Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 70

«(...); e agasalhou nas mangas as mãos geladas.»


Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 63

«Perto duma das casas, agitavam-se desesperadamente ao vento algumas peças de roupa postas a secar numa corda: duas camisas - uma branca e outra de cor -, cuecas, coturnos e uma saia. A camisa branca agitava-se com fúria, mexendo freneticamente os braços vazios.
   -Ora vejam aquela preguiçosa que nem para um dia de festa passou a roupa a ferro! Mas quem sabe? talvez esteja doente... - concluiu Nikita, olhando as camisas.»


Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 32
«(...); os seus pêlos ensopados em suor colavam-se-lhe ao pescoço e às pernas.»


Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 27.

quinta-feira, 6 de março de 2014


«Pareceu-lhe de repente que alguma coisa acabava de passar por diante da janela, do lado de fora.
''Quem é? Será o feitor?...'', pensou o velho, ouvindo os passos no vestíbulo.'' Talvez a minha velha não tivesse fechado bem a porta.''
     O cão ladrou no pátio; ele atravessou o vestíbulo, em seguida, como depois contou o velho, procurou a porta, transpôs o limiar, pôs-se a caminhar ao longo da parede, às apalpadelas, topou com um barril e, novamente hesitante, parecia procurar o ferrolho.
      Eis que o encontrara. O velho sente um calafrio por todo o corpo. O espírito mau entra com cara de homem.
     Dutlov sabia já que era ele. Quer fazer um sinal da cruz, mas não o consegue. Ele aproxima-se da mesa, coberta com um tapete, tira-o, lança-o ao chão e precipita-se para o fogão.
      Então o velho reconheceu que o espírito mau tinha tomado a figura de Polikuchka. Mostrava os dentes, as suas mãos balouçavam; subiu ao fogão, caiu sobre Dutlov e tentou estrangulá-lo.
-É o meu dinheiro! - disse Ilicht.
''Deixa-me!'', quis Semen articular, mas sem o poder fazer.
     Polikey oprimia-lhe o peito com todo o peso de uma montanha. Dutlov sabia que uma oração o obrigaria a largar a presa, sabia qual era, mas não a podia sequer murmurar.»


Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 104/5
«escutou as baratas que faziam barulho na parede»



Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 103

terça-feira, 4 de março de 2014


«Duniacha aquecia cera amarela e deitava-a em água fria. Para que faria ela spusk*? Não sei, mas faziam-na todas as vezes que a barina se achava indisposta, e àquela hora estava quase doente.


*Esta preparação de azeite e de cera amarela quente e deitada em água fria é considerada pelo povo como um específico contra a enxaqueca e as nevralgias. Espalha-se sobre a cabeça do doente.



Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 86

domingo, 2 de março de 2014


« - Eh! Dinheiro, dinheiro! Quantos pecados ele faz cometer? - disse Dutlov. - Nada há que faça pecar tanto como o dinheiro. Assim o dizem as Santas Escrituras.»


Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 64

''meiga melancolia''

«Devemos julgar com alma e consciência, (...)»

  «Akulina conteve as lágrimas, uma contracção de ódio agitou-lhe os lábios.»


Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 31
« e os olhos tinham aquela expressão ao mesmo tempo desolada e resignada, particular aos entes bons, fracos ou culpados.»


Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 30

domingo, 27 de novembro de 2011

«É para mim demasiado doloroso olhá-la nos olhos. E para ela também...Acredita no que te digo.»


Leão Tolstoi. O poder das trevas seguido de O Cadáver vivo. Círculo de Leitores, Lisboa, 1980., p. 174

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

«Se ficas a saber tudo, em pouco tempo pões-te velha.»



Leão Tolstoi. O poder das trevas seguido de O Cadáver vivo. Círculo de Leitores, Lisboa, 1980., p. 108
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