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sábado, 11 de novembro de 2017


«adormeço contigo e desperto contigo
      e é assim que consigo 
          a eternidade.»


Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 56



«Pelo amor soubemos nós da morte;
            pelo amor soubemos
que se morre: sabemos que se vive
        quando chega o morrermos.»



Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 56

«Que impossíveis amores
guarda o abismo?»


Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 53
«E como há-de doer-lhe o pensamento
se é só carne morta,
moxama com crostas desse sangue,
coalhando sangue negro?
Essa dor-espírito não mora
em carne, sangue e terra.»



Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 50

«Não há nada mais eterno do que a morte;
tudo se acaba?»



Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 49

(...)

«Que importa que os teus não vejam o caminho,
se dão a luz aos meus e me iluminam todo
         com seu tranquilo lume?
Apoia-te em meus ombros, confia-te ao Destino,
verei por ti, ó cega, afastar-te-ei do lodo,
         levar-te-ei ao cume.»



Miguel de UnamunoAntologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 44
«sonhar contigo o sonho desta vida,
sonhar a vida que perdura sempre
        sem morrer nunca.»


Miguel de Unamuno, Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea. Selecção e Tradução José Bento. Assírio&Alvim, 1985, Lisboa., p. 42

«Porque conhecer-se é amar-se.»

MIGUEL DE UNAMUNO

segunda-feira, 1 de maio de 2017

“Não te dês por vencido, nem a um vencido; não te mostres como um escravo, nem mesmo a um escravo”.

Unamuno

domingo, 21 de junho de 2015

sábado, 12 de novembro de 2011

«A morte é outra espera.»



Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 106

«É muita a água deste mar,
Tenho fogo no coração.»


Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 97

TUDO PASSA

«LEMBRO-ME que te lembrava
E já teu nome me tortura.

Assim o que amamos decorre,
Assim passa assim acaba
E surge a nova ventura.

Assim se esquece,
Assim se morre.»




Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 83
«Não adoeça o coração
De esperar.»

Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 70
«Nascer é outra morte,
Morrer um nascimento,»


Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 64
«No silêncio dos céus arde
           O Verbo criador,»




Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 53
« - Não busques sonhos perdidos.»



Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 44

ADÃO ONDE ESTÁS?

«TREME a terra das almas; range
A humanidade; agacham-se os povos,
Escurece o céu e nas nuvens
Forja-se o raio das noites claras
De tempestade; a génese do mundo
Alumia outra vez o abismo do nada.

As estrelas já não guiam como outrora
O navegante. Quem espera o sol?

E levanta-se do fundo do abismo
O sussurro de Deus quando chamava:
- («Adão, Adão» e o homem se escondia
Por detrás da mulher angustiada,
Envergonhado, nu e temeroso,
Vendo a sua sombra nas eternas águas.

Nuvens escuras sobem desde a terra
Levam ao alto a negra catarata
Que rebenta nos ares e o dilúvio
Varre cidades, lava o pó caído.

Prossegue o lodo subjugando a luz,
A história foge e o milagre passa.»




Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 37/8
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