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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Converter num deserto este país de canalhas

« - Oh, monsieur! Eu tenho a minha teoria: tudo, até aos alicerces. Compreende-me? Converter num deserto este país de canalhas. Temos cento e quarenta milhões de habitantes, mas só dois ou três milhões têm direito a viver. A flor da raça: a literatura, as artes, a ciência. Sou materialista. Os outros cento e trinta e sete milhões, serão convertidos em adubo! Compreende? Nada de superfosfatos, sais de nitrato, salitre! Adubar os campos com milhões de indivíduos! Os mujiks, os rufiões, a canalha rebelde: Todos para a máquina! Uma espécie de grão de café moído. Para reduzi-los a papa! Essa papa, uma vez prensada e seca, será derramada pelos campos, por todos os lugares em que a terra é má. Sobre esses campos assim adubados levantaremos a nova civilização dos eleitos.»



Boris Lavreniov. Uma Coisa Bem Simples. Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980, p. 50

''papalvo entusiasta''

«Au revoir, bravo jeune homme!»


Boris Lavreniov. Uma Coisa Bem Simples. Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980

«Vê-se que é um descrente. E o seu nome é mais de cão do que de pessoa! Cout...Cout...! Oh, quantos porcos tem este mundo!»


Boris Lavreniov. Uma Coisa Bem Simples. Contos soviéticos. Tradução de Sampaio Marinho. Edições Progresso, 1980

domingo, 3 de junho de 2012

Boris Lavreniov (1891 - 1959)

''Na literatura, tal como na vida, detesto atitudes de orgulho, a afectação, a enfatuação, os trejeitos. Não gosto de escritores que se apresentam a si mesmos como cálices de eleição, que não falam uma linguagem humana e preferem os oráculos sentenciosos. Amo a língua viva e popular; cuido da sua pureza e luto por ela'', escreveu Boris Lavreniov na sua autobiografia, terminada pouco antes da sua morte.
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