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quinta-feira, 27 de maio de 2021

Jean De Florette (Orage)




Jean de Florette  filme francês de 1986 

domingo, 14 de fevereiro de 2016





«O filme Peeping Tom (1960) de Michael Powell retrata um jovem operador de câmara com a obsessão de atrair jovens mulheres para locais clandestinos onde ele as filma, e, de seguida as mata, sempre com a câmara a ligada, apanhando a sua fisionomia de terror, os gritos e, finalmente, a sua morte no filme (cf. Sontag 1986: 23). A prática fotográfica é também agressora e mortificadora num significado sexual, como já tivemos oportunidade de observar no filme Crash de Cronenberg38. Porque em Peeping Tom, o personagem não quer possuir os seus corpos fisicamente. Pelo contrário, o que ele deseja possuir é a imagem dos corpos no momento da sua morte, que é tratado pornograficamente. A perversão está no olhar e na violação do corpo e da intimidade do momento da morte através da objectiva. É a distância que existe entre o objecto captado e a objectiva que lhe permite ser voyeur.»

sábado, 12 de dezembro de 2015

À flor do mar (João César Monteiro, 1986)





"Um filme sobre a perda de crença da existência do Amor, um filme de feridas  abertas que ainda não sararam nos olhos de Laura personagem principal. Um lugar  escondido por de trás de uma muralha que esconde uma casa lindíssima. "

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A Serbian Film




«Miloš é um actor porno aposentado, casado e com um filho. Para garantir a estabilidade financeira da sua família, aceita uma oferta apresentada por sua ex-colega de profissão Lejla para estrelar um "filme de arte". Vukmir, o diretor, quer Miloš no elenco para aproveitar sua capacidade de manter uma prolongada ereção sem estímulos físicos nem visuais.No início das filmagens, Miloš é levado a um orfanato e recebe um fone de ouvido, pelo qual ouvirá as instruções a serem seguidas. Em seguida, uma equipe de filmagem o segue para registrar suas reações diante de várias situações sexuais.Numa das cenas, o ator deve fazer sexo com uma mulher que sofreu abusos, enquanto uma menina vestida de Alice assiste a tudo. Em outra, um homem ajuda uma mulher a dar à luz e estupra a recém-nascida.Miloš se enfurece e decide abandonar o projeto. É sedado e acorda três dias depois, coberto de sangue e sem se lembrar do que aconteceu. Volta para o set de filmagem e descobre gravações mostrando que, nos dias anteriores, foi drogado para se manter num estado de permanente agressividade e excitação sexual, estuprando uma mulher algemada a uma cama, cortando seu pescoço e violando o cadáver. Outra cena mostra Lejla sendo violentada por um homem que introduz o pênis em sua boca até ela morrer asfixiada. Assistindo a mais gravações, Miloš descobre que foi levado a estuprar sua própria mulher, que estava sedada, e seu filho.Na cena, a mulher de Miloš recobra a consciência e consegue, com a ajuda do marido, enfrentar Vulkmir e o resto da equipe. Os dois conseguem matar o diretor e seus guarda-costas.Depois de se lembrar de tudo, Miloš resolve cometer suicídio. Sua mulher concorda e propõe a morte de toda a família. Ele mata a si mesmo, à mulher e ao filho com um tiro.Algum tempo depois, outro diretor de cinema chega ao local, com um ator pornô e uma equipe de cinema, e inicia uma filmagem dizendo: "comece pelo menino"»

sexta-feira, 12 de junho de 2015


Amor entre Ruínas

«Um começo tardio.»

 Jessica Medlicottin (actriz Katharine Hepburn) in Amor entre Ruínas (Love among the Ruins), 1975

Amor entre Ruínas


«E o amor arruinado, quando faz crescer um novo, consegue nascer mais forte, muito mais forte e muito maior.»

Sir Arthur Glanville-Jones (actor Laurence Olivier) in Amor entre Ruínas (Love among the Ruins), 1975

quarta-feira, 10 de junho de 2015



O Barão é um camaleão emocional. É a contradição corporizada. Ora é um “autómato de ferro e de lata que me fazia calafrios de terror”, ora se apresenta dócil, ou irascível, um homem-javali, “uma pura besta”. Esmagava as mulheres mas defendia que “Mulher de quem a gente não tenha medo não vale nada”. Vivia um amor aprisionado, dentro e fora de si. O Barão é um Drácula decadente. Um vampiro reformado compulsivamente. O Barão denunciava o “arquétipo de uma degradação do nosso pathos colectivo”. Porque Branquinho da Fonseca era um “retratista psicológico do homem português”. Retratista universal, aliás. A persona patética e medieval do Tirano, do Cacique Caprichoso, persiste, globalizada. E o grito marialva do Barão ainda ecoa nos lares das sociedades hodiernas. Sentado na sua poltrona, o Chefe de Família é um homem frustrado, desrealizado, sem amor nem esperança. Para Branquinho da Fonseca é o “duplo que há em nós, de violência de combate, contra os desacertos da vida.” Um ser complexo, quixotesco e mesquinho. Branquinho não caricaturava. O Barão é uma caricatura de si mesmo. Teatro moribundo.

“Quem manda aqui sou eu!” vocifera o Barão, pressentindo a sua queda iminente. O Inspector-
-Narrador é o Espetador Involuntário. É o mundo à espera da mudança. “Quem manda aqui sou eu!” teima o Barão.

Edgar Pêra in Prefácio, edição extraordinária de O Barão.

domingo, 28 de dezembro de 2014

segunda-feira, 17 de novembro de 2014


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

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