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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

« 22 - Persuade-te que tudo é opinião e a opinião de ti depende. Elimina, quando quiseres, a tua opinião e, tal um navio que dobrou o cabo, encontrarás logo bom tempo, todos os elementos acalmados e uma enseada ao abrigo das vagas.»



Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 153

« 17 - Se não é conveniente, não o faças; se não é verdade, não o digas: pertençam-te todas as iniciativas!»


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 152

«E a razão é que andamos sempre cheios das apreensões sobre o que os outros pensam de nós; e não do que nós mesmos pensamos.»

Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 150
33 - «Procurar um figo na árvore, no Inverno, é loucura: o mesmo é reclamar o filho que a morte levou.»

Epicteto, Conversações, III, 24, 86-87



34 - «Ao abraçares o teu filho, é bom dizer para contigo: talvez amanhã já não existas. - Que presságio sinistro nestas palavras! - Nada de sinistro há aí, a simples indicação dum facto natural. Será um presságio sinistro dizer que as searas são para se ceifarem?»

Epicteto, Conversações, III, 22, 105.



Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 147
30 - «Nasceste escravo, não tens direito à palavra».


Fragmento dum poeta trágico



Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 146
« (...); mas o homem é ele que se separa do seu próximo quando lhe vota ódio ou aversão, sem ver a triste consequência de se amputar ao mesmo tempo de todo o corpo social.»


« Em suma, não podemos comparar o raminho que continuou a crescer e a respirar na espessura da árvore com o ramo enxertado após ter sido arrancado, por mais que digam os jardineiros. Crescer sobre o mesmo tronco, mas não professar os mesmos princípios.»


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 138/9
« 1 - Características da alma racional: ver-se a si mesma, analisar-se, moldar-se conforme à ideia de que de si concebe. »

Livro XI

Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 136

terça-feira, 25 de outubro de 2011


« 36 - Ao fim e ao cabo, a podridão é que se encontra em último termo de tudo o que é material: da água, do pó, das ossadas, no remate duma infecção; ou por outra: o mármore que é? - uma crosta mais dura da terra; e o oiro?, e o dinheiro? - sedimentos vis; os vestidos - pelame de cabras; a púrpura - um pouco de sangue, e o resto pelo teor. O ar que respiras é coisa pelo estilo e cabe bem nessas categorias.»


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 118

perpétuos males

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

contaminação

« 59 - Como os homens são feitos uns para os outros, educa-os ou suporta-os.»



Livro VIII


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 108

domingo, 23 de outubro de 2011

«(...) Não te queixes de pessoa alguma. Se és capaz, corrige-a; se és incapaz de o fazer, corrige ao menos o que ela fez; se até disto fores incapaz, de que serve lamentares-te? Não faças nada ao acaso.»

Livro VIII

Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 97/98
« 16 - Lembra-te que mudar de opinião, seguir quem te ponha no bom caminho, é por igual fazer acto de liberdade, que é actividade própria tua, pois se desenvolve até ao fim a partir de um primeiro movimento e de um juízo que são teus, por aí em conformidade com a inteligência que tens.»





Livro VIII


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 97

DOR

« 64 - Toda a vez que a dor te bater à porta, lembra-te disto: não é vergonha nenhuma, a dor não lesa a inteligência que me governa; a dor não a corrompe na sua dimensão racional, nem na sua dimensão social.
          Além disso, nas maiores dores, auxilie-te esta máxima de Epicuro: «A dor não é intolerável nem eterna se te lembrares dos seus limites e vires que para lá dos limites nada existe.» Lembra-te ainda que muitas coisas que nos enojam são, sem o parecer, verdadeiras dores, por exemplo a sonolência, o excesso de calor, a falta de apetite. Portanto, se algum destes achaques te apoquenta, diz para contigo: é a dor que me vence.»

Livro VII


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 91
« 61 - A arte de viver assemelha-se à luta mais do que à dança pelo facto de termos de estar sempre em guarda e firmes contra os golpes que, sem aviso, caem sobre nós.»

Livro VII


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 90

«Escava o teu íntimo.»


«57 - Estima só o que te acontece, o que forma a trama da tua vida.»


Livro VII


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 89

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

« 21 - Dentro de pouco te esquecerás de tudo; dentro de pouco todos te esquecerão.»


Livro VII


Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 83

domingo, 16 de outubro de 2011

« 8 - Não te aflijas com o futuro. Lá chegarás, se tiver de ser, levando em ti a mesma razão de que te serves agora nas questões presentes.»


Livro VII



Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 80

« 6 - Quantos homens que andaram num mar de aplausos caíram hoje no esquecimento! E quantos que aplaudiam, há que séculos desapareceram!»


Livro VII



Marco Aurélio. Pensamentos. Versão Portuguesa de João Maia. Editorial Verbo, Lisboa, 1971., p. 80
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