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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

« - Vamos, como podem tratá-lo assim? - protestou Adelaida, que se aproximou solicitamente do príncipe e lhe estendeu a mão.
     Ele sorriu-lhe com ar perturbado. De súbito, um sussurro precipitado causou-lhe no ouvido uma espécie de queimadura, era Aglaia que lhe murmurava:
   - Se não põe imediatamente esses infames na rua, odiá-lo-ei toda a vida, toda a vida, e só a si!»




Fëdor Mixajlovič Dostoevskij. O Idiota. Tradução de Jorge Sampaio. Círculo de Leitores, Lisboa, 1978., p. 296

domingo, 15 de julho de 2012


«Mas não tinham as suas visões algo de comparável às falaciosas alucinações que provocam o haxixe, o ópio ou o vinho, e que embrutecem o espírito deformando a alma?»


Fëdor Mixajlovič Dostoevskij. O Idiota. Tradução de Jorge Sampaio. Círculo de Leitores, Lisboa, 1978., p. 226

quarta-feira, 4 de julho de 2012

« - Um dia sentirás por ela profunda aversão, precisamente por causa do amor que hoje te inspira e dos sofrimentos que padeces.»



Fëdor Mixajlovič Dostoevskij. O Idiota. Tradução de Jorge Sampaio. Círculo de Leitores, Lisboa, 1978., p. 213

jeremíades

''senti o coração apertar-se-me como entre tenazes''

Fëdor Mixajlovič Dostoevskij. O Idiota. Tradução de Jorge Sampaio. Círculo de Leitores, Lisboa, 1978., p. 198

quinta-feira, 28 de junho de 2012

« - Devo dizer-lhe, Gavrila Ardalionovitch - disse bruscamente o príncipe -, que é verdade que a doença que me afligiu noutros tempos, a ponto de me tornar quase idiota. Mas agora estou curado e já há muito tempo. Por isso, acho bastante desagradável que me trate abertamente de idiota. Se bem que os seus infortúnios lhe possam servir de desculpa, está transtornado a pontp de ser a segunda vez que me insulta. Isso desagrada-me, sobretudo tratando-se, como é o caso, do primeiro encontro. Estamos numa encruzilhada, o melhor será que nos separemos. (....)»



Fëdor Mixajlovič Dostoevskij. O Idiota. Tradução de Jorge Sampaio. Círculo de Leitores, Lisboa, 1978., p. 93/4

Talvez diga, por vezes, coisas estranhas...»

« Sei melhor do que ninguém que vivi menos tempo do que qualquer outro e compreendo a vida menos do que quem quer que seja. Talvez diga, por vezes, coisas estranhas...»


Fëdor Mixajlovič Dostoevskij. O Idiota. Tradução de Jorge Sampaio. Círculo de Leitores, Lisboa, 1978., p. 68
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