quinta-feira, 18 de junho de 2015



                                                                            *
29 -50                Só a inocência e a ignorância são
                             Felizes, mas não o sabem. São-no ou não?
                             Que é ser sem no saber? Ser, como pedra,
                             Um lugar, nada mais.


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 93

«Mais só que a solidão. Sou um estranho
Ao que em mim pensa.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 91

«Estou sempre só, nem a mim mesmo faço
A companhia de sentir.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 91
«(...)             Pensar em dizer «amo-te»
E «amo-te» só - só isto me angustia...
Pensar que ao rir ( e mesmo que o não seja)
Exponho uma íntima parte de mim,
Para poder amar eu precisava
Esquecer que sou Fausto o/pensador/.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 90


«E sinto horror a abrir o ser a alguém,
A confiar n'alguém. Horror eu sinto
A que prescrute alguém, ou levemente
Ou não, quaisquer/recantos/do meu ser.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 89

« (...)                                   Felicidade
Fez-se para quem a não pode sentir.»

Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 88/9

«É a noiva eterna morta de um eu
Que não soube amar.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 88

«Sinto-me perturbado
E a consciência da perturbação
Mais me perturba.»



Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 87

«Do gélido sofrimento de existir
Que é o frio habitual do meu sentir;»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 86
«Sinto-me diferentemente o mesmo;
Não sei detidamente o que mudou»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 83

«Abismos muitos, sem fundo
(...)»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 79

«(compreendeu-me ninguém)»

Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 78

quarta-feira, 17 de junho de 2015

CONVERSAR NA CAMA


Conversar na cama havia de ser facílimo.
Estar deitado com outro vem de tão longe,
Um símbolo da franqueza entre dois seres.
Mas cada vez mais tempo passa em silêncio.
Lá fora a agitação incompleta do vento
Junta e dispersa nuvens à face do céu,
E as vilas escuras apinham-se no horizonte.
Nada disto quer saber de nós. Nada mostra porquê
A esta distância única do isolamento
Se torna ainda mais difícil encontrar
Palavras ao mesmo tempo sinceras e gentis
Ou não insinceras nem menos gentis.


PHILIP LARKIN in 'Uma Antologia', trad. de Maria Teresa Guerreiro e posfácio de Joaquim Manuel Magalhães, Coimbra, Fora do Texto, 1989

terça-feira, 16 de junho de 2015

COSTANT NOW
"Sento-me à porta de casa e penso. o céu onde começa? é imediatamente acima do chão? estamos sempre no céu então?
do outro lado da minha casa passa o rio. um pescador espera paciente enquanto outro se prepara para regressar. deito-me no chão e mergulho a cara na terra."

-"Tisanas"
- Ana Hatherly
- Moraes Editores, 1973 (1a Edição)


«29-10      O mistério ruiu sobre a minha alma
                     E soterrou-a ...Morro consciente!

                     Quem sou? Não sei. Cego vou
                      P'la noite sem mesmo a ver...
                      Sou eu e habito o que sou
                      Alheio ao meu próprio ser.

                      Vivo outra vida que a minha,
                      Nem sei o que é o vivê-la.»



Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 71
«O Tédio! O Tédio quem me dera Tê-lo!
Se os (...)
Soubessem o que eu sinto. Eles não pensam
E eu...e eu...»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 68

«Quanto mais profundamente penso, mais
Profundamente me descompreendo.
O saber é a inconsciência de ignorar,
Mesmo quem sabe muito nada sabe.»



Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 68

«Desejava querer fugir de mim.»

Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 65

«Silêncio interior cheio de/som/.


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 54
«De compreendida incompreensão profunda,
Irreparavelmente circunscrita.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 53

«Quanto mais compreendo mais,
Menos me sinto compreendido.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 52

Anders Petersen, From series Cafe Lehmitz, 1967-1970


QUEM AMA, ODEIA

"O sonho é a nossa prática quotidiana da loucura.
No momento de enlouquecer diremos: «Este mundo é-me familiar. Visitei-o quase todas as noites da minha vida.» Por isso, quando julgamos dormir e estamos acordados, sentimos uma vertigem na razão."

-"Quem Ama, Odeia"
- Silvina Ocampo / Adolfo Bioy Casares

segunda-feira, 15 de junho de 2015

''CASA POEMA – HOMENAGEM AO POETA RUY CINATTI NO CENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO


No passado dia 8 de Março celebrou-se o centenário do poeta, antropólogo e engenheiro silvicultor Ruy Cinatti, nascido em Londres em 1915, e falecido em Lisboa a de Outubro de 1986.Tendo iniciado os seus estudos no Instituto Militar dos Pupilos do Exército, os quaisprosseguiu no Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, onde se licenciou em Agronomia (especializando-se em silvicultura), tendo posteriormente estudado na Universidade de Oxford, onde se doutorouem Antropologia Social.
A sua profissão de agrónomo levou-o a percorrer todos os actuais países africanos de língua portuguesa (sobre os quais e suas poéticas vivências escreveu), havendo estabelecido com Timor-Leste os mais fortes laços, tendo, inclusivamente celebrado um pacto de sangue com o chefe de uma linhagem timorense, tomando, a partir de então, e segundo os costumes e tradições de Timor-Leste, a cidadania timorense.
Para além de milhares de fotos e alguns filmes, Ruy Cinatti é ainda autor dos estudos Motivos Artísticos Timorenses e a sua Integração e Arquitectura Timorense, ambos de 1987.
Ruy Cinatti foi, em 1940, juntamente com Tomaz Kim e José Blanc de Portugal, co-fundador e co-director da 1.ª série de Cadernos de Poesia, na qual se publicaram 5 volumes antológicos, e, entre 1942 e 1944, foi fundador e director da revista Aventura.
Com vasta obra publicada, reunida em Obra Poética, 1992, deixou imensos inéditos. Postumamente, e sob orientação do seu testamenteiro literário, o Padre Peter Stilwell, foram publicados os volumes de poemas Corpo-Alma, 1994; Um Cancioneiro para Timor (poemas e fotografias suas), 1996; Tempo da Cidade, 1996; Archeologia ad UsumAnimae, 2000. Mais recentemente, com selecção e notas de Manuel de Freitas, saíram no final do ano passado e nos começos deste, as antologias Corpo Santo e 73 Poemas.
Certos de que a melhor homenagem que se pode prestar a um Poeta é ler a sua Obra, damos hoje a público sete poemas inéditos de Ruy Cinatti, o poeta nómada cujo trágico destino de Timor-Leste, em 1975, contra o qual lutou com todas as suas forças e desesperada amargura, lhe antecipou a morte.




19/8/83''


(Esta informação encontra-se disponível aqui)
"Daqui a nada saio para almoçar, neste bairro pobre e feio. Não liguem: tudo é feio para mim, hoje. Vagos ruídos de vizinhos, uma ambulância muito ao longe, uma máquina qualquer, não sei onde, a consertar não sei quê. Apetecia-me ser pequeno, apetecia-me sorrir. "

António Lobo Antunes

domingo, 14 de junho de 2015

Nude in Window Light (2011)


«Minha boca, quando beija,
Chama o coração a si.»

Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 43

«E a solidão há-de amar-te»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 43

«Dorme, e que a noite te conte
Ilusões ao coração!»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 43

«Fugir de mim não posso.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 38
«E saudade de não ter saudade,
Saudade de tempos em que a tinha.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 38

«Basta viver, / para soluçar/.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 31

«E os corações ficam tristonhos, tristonhos,
Quando se sentem sentir pensar.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 31
«Só a mim me foi dado sentir sempre.
E se às vezes pareço indiferente
E em mim mesmo calmo, é apenas
O excesso da dor e do horror
Cuja constante (...) me dói.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 26

«Mágoas de quem (a) existir se sente,»

Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 25

«Matar-me dentro da alma!»

Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 23
«Pensamento que abre na minha alma
Um poço sem paredes (...)»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 22

«Pode Deus existir mas não ser Deus;»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 22

«Deus existe mas não é Deus»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 22
29-26        /O pensamento é enterrado vivo
                    No mundo e ali sufoca./
                 
                    Sufoco em pensamento ao existir.


(...)


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 21

«Tornei a minha alma exterior a mim.»

Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 17

«A minha voz
murmura no mar.»


Ruy Cinatti. Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa  Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 253

SURREALISMO POLÍTICO


Teremos, sim, mais ou menos uso,
conforme diz
a constituição
de trinta e três.

Lembraremos, então, uma perdiz
em voo recto
ao horizonte,
enquanto, mão aberta contra a boca,
suspeitarmos
que temos sono,
ou que fazemos parte, por convite
num entremez
de autor anónimo.

Com mais ou menos sorte escaparemos
ao terceiro tiro.

18/10/69



Ruy Cinatti. Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa  Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 253

Michael Ackerman, From series Half Life, 2010


«Com anos de pousio, um homem cresce.»



Ruy Cinatti. Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa  Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 251
«Eles hão-de voltar
mais experimentados,
com pedras na mão
e falar mais duro.»



Ruy Cinatti. Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa  Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 249

formigas-servos

DEPOIS DA QUEDA

«A solidão, enfim, no meu país.
Cada um em casa nobremente
deitando contas...
Serei? Não sou? Fui? Serei ainda?

Alguns não sabem esconder a cabeça.

(...)»




Ruy Cinatti. Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa  Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 248

«Toco-me na alma,
que não compreendo.»

Ruy Cinatti. Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa  Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 235

sábado, 13 de junho de 2015

"A Verdade é um preconceito, mas todo o conceito é uma verdade possível."


Luís Coelho, Crítica da Razão Espiritual (Dialéctica e Obsessão), Lisboa, Mahatma, 2015, p.104.

sexta-feira, 12 de junho de 2015


«A consciência exala um longo estertor de maldição, pois o véu do seu pudor sofre cruéis rasgões. Humilhação!»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 197

«Por consequência, é coisa certa que o meu coração, por essa luta estranha, ergueu muros aos seus desígnios, como um esfomeado que se come a si mesmo.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 197

«(...), quando travares discussões filosóficas com a agonia à cabeceira da tua cama...»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 190

«Tu consegues aliar o entusiasmo e a frieza interior, observador de humor concentrado como és; enfim, por mim, acho-te perfeito...E tu não me queres compreender!»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 186

Amor entre Ruínas

«Um começo tardio.»

 Jessica Medlicottin (actriz Katharine Hepburn) in Amor entre Ruínas (Love among the Ruins), 1975

Amor entre Ruínas


«E o amor arruinado, quando faz crescer um novo, consegue nascer mais forte, muito mais forte e muito maior.»

Sir Arthur Glanville-Jones (actor Laurence Olivier) in Amor entre Ruínas (Love among the Ruins), 1975

quinta-feira, 11 de junho de 2015


«Meditei muito na minha eterna prisão.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 180

«Não era preciso atormentar a cabeça a fabricar adiantadamente as melancólicas pílulas da pidedade;»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 176

«as exaltações da cólera e as doenças do orgulho.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 175

«Quando queria matar, matava; e isso até me acontecia muitas vezes, e ninguém mo impedia.»

Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 173

«Claro que tendes razão para corar, ossos e gordura, mas escutai-me.»


Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 173

«A metamorfose nunca surgiu a meus olhos senão como a alta e magnânime retumbância de uma felicidade perfeita, que há muito tempo esperava.»



Conde de LautréamontCantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 172
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